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O exercício Pleno da Democracia por Voto Direto
O exercício Pleno da Democracia por Voto Direto

O EXERCÍCIO PLENO DA DEMOCRACIA

 

 NÍVEL NACIONAL

 

Imagine na situação atual, cidadão, que não goste, por exemplo, da atuação de seu presidente, primeiro ministro, rei, ou seja qual for o título que tiver, seja porque motivo for. Terá certamente o seu ou os seus motivos. Numa democracia participativa, por voto direto, vai num Banco de Votação 24 horas, implantado e pago pelo Estado, insere o seu cartão de cidadão e retira-lhe o voto que previamente lhe tinha dado, quando se elegeu.

Imagine também que que seu dirigene máximo, assessor ou servidor público, tivesse sido eleito com 5.000.000 de votos, e que o segundo colocado, tivesse obtido 3.000.000. Se a maioria da população tivesse motivos para retirar – deseleger- e lhe retirassem os respectivos votos, chegaria um momento em que os votos do eleito poderiam ser de apenas 3.000.000 e os do segundo 5.000.000. Estas quantidades estariam expostas em vários locais do território, ao lado dos painéis de arrecadação de impostos, e também no Palácio do governo, no Congresso, e nas Câmaras de Deputados e de vereadores. O eleito, já não presidente nem sequer servidor, sairia pela porta da frente com a cabeça erguida de que tentou agradar a toda a nação, mas não deu certo, não conseguiu, e, sem necessidade de qualquer impeachment.

 

Imagine que certo dia, depois de ter consultado o Estado Maior das Forças Armadas, o presidente, seja ele qual for, manda tropas para o exterior das fronteiras nacionais. Isto é vedado peremptoriamente, porque os custos de guerra seriam suportados pelos cidadãos e seria o sangue de seus filhos que seria derramado. Numa situação destas, no sistema de Plena democracia, pura democracia, completa democracia, o presidente deve dirigir-se à nação, explicar as razões pelas quais deseja declarar guerra e submeter a votação urgente popular. Vale lembrar que muitos de nós por termos cursos superiores, bom padrão de vida, não nos julgamos “populares’. Somos toda população, populis, cidadãos, mesmo vivendo no campo, em cidades, debaixo da ponte. Com este tipo de democracia, não pode haver ninguém vivendo debaixo da ponte, porque não pode haver corrupção. Haverá sempre quem se insurja contra ela, alijando do poder, com a arma do voto, a corrupção. 

 

Imagine também que o Congresso, ou câmara ponha em votação – e será obrigado a isso – o Orçamento para os próximos quatro anos, apresentando em grandes itens as proporções destinadas, por exemplo, para segurança pública. Se os cidadãos não estiverem de acordo, aumentarão as verbas por votação e até poderão propor aumento de impostos, mas isso é uma prerrogativa dos cidadãos, não pode ser uma imposição. Cada País, cada nação crescerá de acordo com a vontade de seu povo e suas prioridades. Dirão que o povo não tem ainda instrução para avaliar estes assuntos e suas conseqüências. Isto não é novidade, porque nunca os governos cuidaram realmente do que interessa ao povo, mas uma coisa é certa, vinte anos após a implantação deste sistema, todos, sem exceção, terão educação suficiente para julgar e escolher. Até lá, deve haver uma transição da democracia autoritária e ditatorial corrupta que conhecemos para esta, a verdadeira democracia.

 

Imagine agora, o leque de opções que isto nos pode dar...

 

Isto, cidadãos, é a democracia, o governo do povo pelo povo. Qualquer semelhança é ditadura governamental. Algo que não seja democracia, não representa o povo, a nação, o patrimônio nacional.